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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Adolescência + Gravidez

A adolescência, na maioria das vezes, é uma fase bastante conturbada, em razão das descobertas, formação da sua própria identidade, conversas e brincadeiras que envolvem namoro e tabus, muitas vezes tal conturbação ocorre devido às ideias e aos argumentos opostos ao dos pais e dos irmãos. A gravidez é um período onde o embrião cresce e desenvolve-se dentro da mulher e isso envolve inúmeras alterações físicas e psicológicas. 

FOTO: uipi!
REPRODUÇÃO
Quando a gravidez e a adolescência ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos. O que ocorre é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem financeiramente para cuidar de um filho. Isso faz com que muitos adolescentes abandonem os estudos, fujam de casa ou até mesmo abortem seus filhos.
O início da atividade sexual está relacionada à família, geralmente quem inicia a atividade sexual precocemente segue o histórico dos pais. O hábito de ‘’ficar’’, a não utilização de métodos contraceptivos e a liberdade idealizada, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a atividade sexual precoce cresça cada vez mais.
A Gravidez precoce pode estar relacionada à estrutura familiar, baixa auto-estima e formação psicológica. Por esses motivos o apoio da família é fundamental, pois a família é a base que poderá proporcionar segurança, compreensão, diálogo, auxilio e afeto para que tanto os jovens envolvidos amadureçam quanto o embrião seja gerado saudavelmente. Com a família apoiando aos jovens o número de abortos e dificuldades financeiras diminuirão.
É muito importante que os adolescentes façam de tudo possível para que possam compreender melhor o que está acontecendo, para que assim vivam bem com seu filho.

A fila, a lixeira e o bêbado


Onze horas. De novo chegaria tarde em casa com a tão entediante recepção da esposa. Teria de dar satisfações, como na semana anterior, perderia a cabeça, a ofenderia e, provavelmente, dormiria no sofá da sala com a cabeça latejando. Por que não se livrava logo daquele encosto? Por que não dizia umas verdades na cara daquele demônio? Era isso o que iria fazer assim que chegasse àquela maldita casa. Iria despachá-la, isso. Isso mesmo! Mas e o ônibus?! Estava o esperando havia vinte minutos! Atrás dele a fila crescia. As pessoas o olhavam com um quê de desprezo estampado nos rostos. Qual era o problema?! O que queriam aqueles bastardos imundos?! O homem pensou em perguntar, mas não o fez. O olho esquerdo ainda doía do murro levado no bar e, mesmo sem ele nunca ter confessado, o real motivo por não perguntar era porque queria evitar confusões.
O sabor do cigarro era amargo e combinava com seu atual estado de espírito. Apenas a lixeira ao seu lado parecia não se incomodar com sua presença. A lixeira era a única amiga que possuía e que o queria perto. O cigarro amargava em sua boca.
Foto: all-free-download.com
REPRODUÇÃO
Mas claro que apanharia, não havia como isso não acontecer. Se aquele saco de músculos idiota não tivesse entrado no meio da briga, teria destrinchado o magricelinha abusado.  Eram dois contra um. Dois contra um! Injustiça, muita injustiça. Mas se aquele retardado pensava que aquilo iria ficar assim, estava muito enganado. Não, iria se vingar.
As pessoas continuavam encarando-o e recebiam em troca um olhar selvagem, quase assassino. Outra tragada. Mais alguns minutos e se livraria deles, o ônibus chegaria. Mais uma briga seria desnecessária. Totalmente desnecessária. Só a lixeira tinha uma aparência acolhedora. Só ela parecia entendê-lo.

***

A luz dos faróis crescia no horizonte e, após poucos segundos, já era possível ler as palavras no letreiro do ônibus. Um tempo curto se passou e ele parou ao lado do homem. Um rangido na abertura das portas. O homem, então, jogou o cigarro na calçada, entrou e, por sorte, conseguiu um lugar para se sentar. À medida que o ônibus se deslocava, a lixeira ficava cada vez menor, até que o ônibus fez uma curva e ela desapareceu.   

domingo, 2 de setembro de 2012

O mito de Prometeu -Quando o altruísmo custa caro

Estávamos eu e a dona Mylena discutindo sobre o altruísmo na sociedade moderna e o resultado dessa filosofada você encontra a seguir.
Segundo a milenar Mitologia Grega, no início dos tempos, os homens viviam de forma primitiva. Não conhecia o fogo e, por isso, alimentavam-se de frutos encontrados e da caça crua. Além disso, esse desconhecimento impedia-os de confeccionar ferramentas com maior duração e resistência, retardando o desenvolvimento da espécie.
   Compadecido dos homens, o titã Prometeu se dirige a Zeus e pede permissão para ensinar a humanidade os segredos do fogo. Zeus, porém, temendo que a futura espécie desenvolvida tomasse seu poder, nega o pedido. Prometeu, então, escondido, rouba o fogo do Olimpo e apresenta-o aos humanos. Com a ajuda de Prometeu, a raça humana rapidamente consegue progredir.
    Ao descobrir o feito de Prometeu, coberto de cólera Zeus o sentencia a ser aprisionado numa montanha onde, todos os dias, uma águia faminta seria enviada para comer-lhe o fígado, que tornaria a crescer para a tortura do próximo dia. Posteriormente, Zeus enviaria ao mundo, como forma de vingança, a Caixa de Pandora, fruto de todos os males que a população humana enfrenta até os dias atuais.
Köln (Colònia). Wallraf Museum. Prometeu encadenat (1640), Jakob Jordaens (detall)- FOTO: PILAR TORRES
 REPRODUÇÃO

    Mesmo tendo sido concebido na Grécia Antiga (um pouquinho depois do tempo no qual cães eram amarrados com linguiça), o mito de Prometeu pode, facilmente, ser trazido para o contexto atual.
    Figuras como Gandhi, Martin Luther King e Tiradentes (e mais uma pá de gente) ilustram bem a imagem do titã. Em todos os casos, os personagens foram perseguidos e mortos por lutarem por causas comuns para suas sociedades. Essas pessoas foram brutalmente reprimidas por irem contra os interesses de uma ínfima parcela dominante para garantir os direitos de uma ampla parte da sociedade. Infelizmente, muitas vezes o preço a se pagar pelo altruísmo é caro.
    Contudo, o altruísmo não é apenas expresso por essas grandes ações heroicas. Qualquer forma de generosidade e bondade ao próximo desinteressada é altruísmo. Portanto, ações altruístas podem ser aplicadas no dia a dia. Todavia, o altruísmo é um valor que está cada vez mais sendo deixado de lado. Um velho conhecido nosso é, em boa parte, o culpado por esse processo: o capitalismo. Esse Sistema implanta na mente das pessoas, entre outras coisas, a competitividade. Assim, o desejo de se sentir superior aos outros passa a dominar o indivíduo e ajudar um semelhante seria como "favorecer a concorrência". Nessas horas, um sapato vale mais que o caráter.
       A história de Prometeu não só foi usada para, em tempos remotos, explicar o desenvolvimento da raça humana. Ela também resgata a ideia de que ações podem influenciar uma sociedade inteira, mesmo que as consequências pessoais sejam catastróficas. 

domingo, 12 de agosto de 2012

Lixo Eletrônico

Foi já comentado sobre a quantidade de lixo causada por conta do Capitalismo (O Capitalismo e o Lixo). Agora apresentaremos a pior espécie de lixo originada pelo sistema socioeconômico: o lixo eletrônico.
   O lixo eletrônico é consequência do desenvolvimento tecnológico, característico da Globalização, fase do Capitalismo. São eles os nossos antigos computadores, telefones celulares, televisores, DVDs, câmeras digitais, impressoras, pilhas, baterias, entre muitos outros aparelhos que, depois de usados, tornam-se inúteis. Muitas vezes, esses aparelhos elétricos e eletrônicos são depositados em lugares impróprios e assim, por meio do solo e da água, causam danos à saúde do ser humano por conta dos componentes tóxicos liberados por eles, como os principais metais mais pesados chumbo e mercúrio, que afetam negativamente não só o aparelho respiratório, quanto o aspécto neurológico, segundo a coordenadora do Centro de Descarte de Reuso de Resíduos de Informática (CEDIR) Tereza Cristina Carvalho.
   O mais inquietante, é a tamanha quatidade produzida nas últimas décadas. Atualmente, são geradas cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano, sem constar que o crescimento dessa produção é três vezes maior que o do lixo convencional, relata a ONU. Embora o país que mais contribua com esse aumento seja, sem dúvida, os Estados Unidos com 3 milhões de toneladas anuais, e a China, com mais de 2 milhões, a principal preocupação cai sobre os países emergentes, em especial, o Brasil que, com meio quilo produzido por habitante por ano, lidera o hanking de páis emergente mais produtor de lixo eletrônico.
   Hoje em dia, com a gravidade da situação, o caso tem recebido mais atenção e vários locais adequados para a destinação dos aparelhos descartados foram criados pelo Governo, entretanto, ainda não são o suficiente e mais da metade do lixo acaba por ser abandonado em aterros impróprios.

Imagem: http://www.sxc.hu/

As mulheres machistas

Sempre há pessoas que lutam pelos direitos femininos e bradam, para quem quiser ouvir, que o mundo só está assim porque foi governado por homens por toda (quase toda) sua história. Eu não creio que tais pessoas estejam erradas. Pelo contrário. Até me considero um pouco feminista. O que me deixa desconfortável, para não descrever o seguinte com palavras menos prestigiadas no meio culto da Língua, é que boa parte das mulheres não pensa assim e que essa boa parte parece estar crescendo a cada segundo por intermédio de um movimento que alguns ousam chamar de música.
  Todo o mundo sabe que o tempo em que mulher era considerada instrumento de procriação está já enterrado no fundo do baú pelos padrões impostos pela nossa sociedade globalizada. Contudo, de instrumento reprodutor, a figura feminina vem sendo associada a objeto de prazer sexual, apenas.
  O funk, ritmo este que vem se expandindo desde meados do início do século, muitas vezes prega em suas letras (muito mal formuladas, por sinal) essa ideia tosca de que as mulheres não passam de bonecas infláveis que se movem sozinhas.
    Seu ritmo (devo admitir) singular e sua melodia "chiclete" acabam atraindo muita gente. Entretanto, a ideologia que ele deseja transmitir está lá, mesmo que escrita por um semi-analfabeto ignorante e que não tem ideia do que fala, ela está lá.
   Então vem alguém e diz: "O funk representa a Revolução Feminista do Século XXI". Ao dançarem ao som dessas melodias, as mulheres demonstram, não só concordar com o título de objeto de luxúria, como também se humilham. Não há Revolução Feminista alguma, mas sim uma Revolução Machista.
   O que me espanta também é que, desde muito jovens, as crianças estão convivendo com essas letras e a sociedade (pelo menos a sociedade suburbana, na qual sou incluído) parece achar isso normal. Essas crianças estão conhecendo a sexualidade de uma maneira muito distorcida e muito precocemente.
    Enfim, o funk é reflexo das raízes machistas da nossa nação e, por intermédio dele, podemos prever que essas raízes não serão extintas por mais uma geração.
    No mínimo.

sábado, 28 de julho de 2012

O retorno da fera


História: uma matéria totalmente desnecessária. Qual é a finalidade de estudar fatos enterrados no passado? O importante é o futuro, e não são episódios ocorridos que o influenciarão- é o que, infelizmente, muitos pensam. Entretanto, ocorrências atuais derrubam a crença de que os fatos não se repetem. É o caso do nazismo. Sim, o nazismo, em pleno século XXI.
FOTO:
http://brisanoturna.blogspot.com.br
   Fraco, quase morto, o nazismo vagou durante décadas em solo terrestre. Quebrou fronteiras entre países e buscou, e busca, em mentes perturbadas um refúgio. Sua intenção? Reconquistar a glória vivida em outros tempos.
    No parlamento grego, neonazistas correspondem a cerca de 7% dos políticos. Grupos de jovens contaminados por essa ideologia odiosa infestam nossas urbes. O monstro que é o nazismo se aproveita de situações de desespero pessoal ou da população para avançar. E quanto mais tempo se passa, quanto mais mentes são dominadas, mais forte se torna o monstro. Assim como aconteceu no início de seus dias na Alemanha Pós-guerra, o nazismo cresce de forma discreta, imperceptível. E quando você perceber seu poder, não terá mais força para detê-lo. Será tarde demais.
FOTO:  http://unityskins.mypage.cz/ 
A ascensão do nazismo ocorreu dessa maneira na Alemanha, o que não significa que não poderá ocorrer, também dessa maneira, em tempos atuais, e nem que irá acontecer. Mas para que esse episódio lamentável da história não se repita, é preciso intervir desde já, impedir que a fera ganhe força suficiente para ser capaz de dominar uma sociedade inteira, provocando dor e ódio. 
Mas como eu posso impedir que essa doutrina macabra se propague? Como uma simples pessoa pode interferir nisso? -Talvez o leitor esteja se perguntando isso agora. A resposta é simples: denunciar. No nosso país, felizmente, a propagação do nazismo é CRIME. E é crime também, por exemplo, vender produtos que ostentem o símbolo nazista, a Suástica, reproduzi-lo, em locais públicos ou não, ou usá-lo junto ao corpo. Marcas do nazismo também  se estendem para atos de racismo, que nada mais são que a base da ideologia nazista. 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Comemoração antecipada: ONU comemora número de aidéticos que sobrevivem à doença e ignora a questão da prevenção

FOTO: http://envolverde.com.br
O número de pessoas vivendo com AIDS está aumentando cada vez mais. Apesar disso, o dado é comemorado pela UNAIDS, o programa das Nações Unidas que tem a função de criar soluções e ajudar nações no combate à AIDS, porque o estudo também revela que a sobrevida depois da infecção está maior, graças ao tratamento que está sendo disponibilizado. 
De acordo com o relatório, oitenta e dois países aumentaram os investimentos no tratamento da AIDS em mais de 50%, entre 2006 e 2011. A conclusão é que, na medida em que os países de baixa e média renda crescem economicamente, os investimentos públicos para combater a AIDS também aumentam. A África do Sul, por exemplo, quadruplicou o volume de recursos usados no combate à doença entre 2006 e 2011. No ano passado, 80% do dinheiro do país foi usado para financiar ações relacionadas à AIDS. 
Mas acredito que, nessa situação, o trabalho de prevenção deve ser mais importante do que o trabalho de tratamento. Mesmo a com sobrevida à doença sendo tão elevada, índices de morte causados pelo vírus são altos também. Aliás, não são todos os países que dispõem de investimentos tão altos em combate à doença como a África do Sul, e mesmo dentro dos países não são todas as camadas populares que dispõem desses cuidados. A população campestre em países da África, por exemplo, ainda consiste uma grande parcela popular que parece estar esquecida pelas autoridades locais. Sabemos ainda que, mesmo em dias atuais, há muito preconceito quanto aos portadores do vírus HIV. Deve haver um sistema voltado para a prevenção da doença. É dever das escolas, pais e governo zelarem para a consientização da sociedade em relação ao problema e quebrarem antigos tabus. 
Fazendo assim, além de comemorarmo a sobrevivência maior do número de aidéticos, poderemos também comemorar a diminuição de infectados no mundo.
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